Deitar cedo e do inferno erguer, dá saúde e Francesinhas apetece comer

Manhã (muito) cedo e desafios matinais

Epá. Acordei cedo, antes mesmo do despertador tocar. Eram umas 5h55. Um dos meus gatos, o Niko, decidiu que a fome não espera por ninguém e fez questão de me lembrar disso. Nota: Não foi possível ignorar com sucesso.

Lá me levantei e dei de comer e de beber ao buzinho. Cumpri depois todo o ritual matinal. Sentei-me no trono enquanto aliviava a bexiga e via as fofocas no Reddit, tomei um banho, fiz a barba e vesti-me. Tem estado tanto calor que quando um gajo pensa que já acabou de se secar do banho, quando dá por ela está a limpar a transpiração com a toalha.

O que eu não dava por um ar condicionado cá em casa…

Lá fui para a cozinha e preparei os meus chocapics com golden grahams e leite fresquinho a sair do frigorífico. O Capitão, mais uma vez, esqueceu-se de repor um pacote.

Combinei um sistema com ele que até podia estar num manual de instruções do IKEA, de tão simples: Além do pacote aberto, tem de haver sempre um segundo já no frigorífico a refrescar. Assim temos sempre leite fresco para beber.

Mas deve ser um procedimento demasiado complexo para o cérebro de um adolescente de 17 anos que está a tentar entrar no ensino superior.

Não sei se foi só por ter acordado cedo, mas eram 7h10 e estava pronto para sair para o trabalho. Embora eu prefira chegar cedo, só entro às 8h e a viagem de carro são 10 minutos. Bom, fui indo calmamente.

Rotina e surpresas inesperadas

Hoje até estava a contar ficar sozinho no laboratório e que o pessoal ficasse todo em teletrabalho tendo em conta o calor que tem estado, mas fui surpreendido pela Cfcosta às 8h e mais tarde pelo Lrmaia.

Aproveitei para escrever uma opinião acerca da proibição do uso de telemóveis nas escolas que o governo aprovou ontem.

Amizades resistentes

De tarde recebi uma chamada do Vereininho. Já não falávamos desde que a mãe dele faleceu.

Fiquei contente por ele por ter mudado de novo de empresa e ter conseguido melhores condições. O homem valoriza o equilíbrio trabalho/família como poucos. Eu também gostava de chegar a esse patamar, juro que sim, mas neste momento tenho outras prioridades e estou a encarar isto como um investimento a longo prazo.

Trabalhar 12h/dia vai moendo principalmente quando já vou com quase dois anos disto e ainda faltam mais dois para acabar a licenciatura. Até lá tenho de continuar a batalha.

A conversa com ele foi porreira. Afinal de contas é um dos meus melhores amigos. Um dos sobreviventes de longa data, uma vez que a nossa amizade já vem de meados da década de 90. Sim, 1990! Século e milénio passado. Altos e baixos, é certo, mas resistente ao tempo.

Falámos de como ele está a gerir o pós-falecimento da mãe dele, de como ele está a lidar com a avó que ele teve de pôr num lar, de investimentos. Coisas sérias, mas que são naturais entre amigos de 30+ anos.

Calor, francesinhas e festarolas

Quando saí do hospital fui buscar a Patisca e depois zarpámos para casa da Pisca para apanhar o Capitão. Que calooor. Obrigado, AC. Este é um daqueles momentos que dou graças à ciência e tecnologia pelos evaporadores e condensadores da vida.

Chegados a casa, como eu estava desconsolado e a Patisca sem pachorra para cozinhar (tal como eu), decidimos jantar algures. Francesinha era o objetivo.

Depois de falharmos um primeiro restaurante lá acabámos no Charco, onde alegam a melhor francesinha da cidade. Bom, contando que a cidade é Rio Tinto, a ambição não é utópica, mas uma Erdinger e uma francesinha com batata e ovo depois, posso facilmente dizer que bate a concorrência aos pontos. A comida é muito boa, o trato do pessoal irrepreensível e o xiripiti no fim… Oh, pá! Excelente toque final!! Parabéns aos donos e à equipa. Voltarei com toda a certeza.

Ainda fomos dar uma espreitadela à festa ali junto ao parque da Levada de Rio Tinto, mas o meu desinteresse por estas festarolas populares já se impôs há umas décadas.

Além disso, está muito calor e o xiripiti está a dar-me uma soneira brutal. Até amanhã.

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